quinta-feira, 5 de julho de 2012

Polícia Civil identifica suspeitos de atacarem base da GM em Piracicaba

A Polícia Civil identificou dois suspeitos de terem atuado no atentado contra a base da Guarda Municipal de Piracicaba, na noite desta terça-feira (3). Um jovem de 27 anos se entregou e um adolescente de 16 anos foi apontado como o autor dos disparos, mas está foragido. Na casa do menor, na favela da Portelinha, foi encontrada a arma supostamente usada na ação, além de droga e outras duas armas de fogo.

De acordo com o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Wilson Lavorentti, já pela manhã, chegou-se ao nome do adolescente suspeito de efetuar os disparos. Policiais fizeram busca por toda a favela até encontrar o barraco do adolescente conhecido como “Menor”. No local, foram apreendidos um tijolo de crack, um tijolo de maconha, 907 pedras de crack, uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38 e uma pistola 9 milímetros, que teria sido usada no atentado.
Viatura da Guarda Municipal foi danificada pelos tiros durante a ação criminosa  (Foto: Eduardo Guidini/G1)
Viatura da Guarda Municipal foi danificada pelos tiros durante a ação criminosa (Foto: Eduardo Guidini/G1)
 
Enquanto a equipe da DIG fazia buscas na favela, um jovem de 27 anos se apresentou na delegacia e confessou ser o condutor da moto que levou o atirador até a base para o ataque. O suspeito contou que é usuário de droga, morador de Limeira e que estava internado em uma clínica de Piracicaba, mas, na noite desta terça (3), teve uma recaída e foi procurar droga na favela. No local, segundo o suspeito, o adolescente ofereceu uma porção de droga ao dependente químico para ele levá-lo de moto até a base.O suspeito, que não tem passagem pela polícia, foi ouvido pelo delegado e liberado, já que colaborou com as investigações. A moto usada no crime foi apreendida, assim como a droga e as armas apreendidas na favela Portelinha.

Motivação
Segundo Lavorentti, pelo relato de testemunhas, o que motivou o ataque foi o confronto entre a guarda e moradores da favela, que afirmam ter havido abuso por parte dos guardas durante a abordagem de um grupo de moradores. Um adolescente de 16 anos diz ter sido agredido com coronhadas.

Fonte: G1.globo.com

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